O crime foi desvendado após a família de Paula reportar seu desaparecimento. Na madrugada de terça-feira (15), a suspeita foi levada ao Hospital Conceição pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), acompanhada do bebê morto. No hospital, a mulher alegou ter dado à luz em casa, mas recusava-se a realizar exames que confirmassem a maternidade.Após ser convencida pela equipe médica, os exames revelaram que a mulher não podia ser a mãe da criança, o que levantou suspeitas. A polícia foi acionada e, ao investigar o apartamento da suspeita, encontrou o corpo de Paula envolto em cobertores, debaixo da cama. A vítima apresentava lesões na cabeça e na barriga – por onde o bebê foi retirado. Uma faca, possivelmente usada no crime, foi apreendida no local.
De acordo com a delegada, a mulher preparou uma cena detalhada para fingir que havia dado à luz. “Ela criou uma cena na sala com sangue e a criança entre as pernas dela, simulando o parto”, explicou Graziela. Segundo as investigações, o crime foi premeditado. A suspeita conhecia a vítima, que morava no mesmo condomínio, e sabia da gravidez. "Ela tinha histórico de tentativas frustradas de engravidar e teria perdido uma criança no passado", relatou a delegada.
A Polícia Civil também investiga o envolvimento do marido da suspeita, que acreditava que a esposa estava grávida. Segundo os relatos, a mulher havia falsificado documentos encontrados na internet para comprovar uma suposta gestação e enviava fotos de seu corpo para o marido, que sinalizavam uma gravidez. No dia do crime, o homem estava trabalhando em uma cidade da Região Metropolitana de Porto Alegre e, ao retornar, não desconfiou que o corpo de Paula estava no apartamento. Ele foi ouvido e liberado pela polícia.
A suspeita foi encaminhada ao Núcleo de Gestão Estratégica do Sistema Prisional (Nugesp), e a Polícia Civil solicitou sua prisão preventiva. Ela deverá ser indiciada por homicídio, ocultação de cadáver e aborto.* Com as informações do Bahiaextremosul no (Grita Ubatã.com.br)
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