Três casais desempenharam papéis fundamentais no desenvolvimento do Canoatan: Binha Azevedo e Celene Nova, Tião e Elizeth, e Dr. Geraldo Bastos e Dra. Celeste Guimarães. Eles participaram ativamente dos ensaios, organizaram espetáculos e ofereceram suporte técnico e emocional, consolidando o grupo como uma associação cultural de base comunitária.
O Canoatan destacou-se em diversas frentes, vencendo festivais de música da Diocese de Ilhéus e apresentando peças teatrais relevantes. A liderança de Paulo Katura foi crucial para a continuidade do grupo, incentivando a produção autoral e fortalecendo a identidade cultural de Ubatã.
Entre os presidentes do Canoatan, destaca-se Taurino Araújo, advogado, jurista, poeta e crítico literário. Doutor em Ciências Jurídicas e Sociais pela Universidad del Museo Social Argentino, Taurino é autor de obras como "Hermenêutica da Desigualdade: uma introdução às ciências jurídicas e também sociais" (Del Rey, 2019). Sua atuação intelectual projetou o nome do Canoatan internacionalmente, tornando-o conhecido além das fronteiras locais .
O legado do Canoatan é lembrado com carinho por toda uma geração que por ele passou e pela sociedade em geral. Seus incentivadores são considerados verdadeiros patronos da cultura ubatense, demonstrando que a arte pode transformar vidas mesmo em cidades pequenas, desde que haja paixão, organização e apoio comunitário.
Texto de Taurino Araújo, professor, escritor, poeta, crítico literário, jurista, Doutor em Ciências Jurídicas e Sociais, e condecorado com a Comenda João Mangabeira, a maior honraria da Bahia, entre outras honrarias.
*Com as informações da PÁGINA KATURA CULTURA UBATÃ.










