Begoleã foi preso no dia seguinte ao crime, no aeroporto de Lisboa, quando tentava fugir para o Brasil usando um documento italiano falso. Ele carregava na bagagem pedaços de carne que alegava serem de origem humana, o que foi posteriormente descartado pela perícia.Embora tenham reconhecido que o réu agiu de maneira premeditada no assassinato, as autoridades holandesas levaram em consideração um laudo que indicou que o brasileiro tem esquizofrenia e era inimputável no momento do crime.
A Justiça também determinou que Begoleã deve pagar uma indenização aos pais vítima. A defesa do jovem tem duas semanas para recorrer da sentença. A reportagem não conseguiu contato com seu advogado para comentar a decisão.À Folha de S.Paulo Kamila Lopes, irmã do jovem assassinado, afirmou que a família já imaginava que a sentença seria essa. "Não pretendemos recorrer", explicou.
O crime aconteceu no apartamento em que Alan Lopes morava com a irmã e a mãe. Natural do Distrito Federal, o jovem vivia havia sete anos com a família na Holanda, onde trabalhava em um açougue. A vítima era amiga de Begoleã, que estava em situação irregular no país europeu, não tinha trabalho nem residência fixa e passava por dificuldades financeiras.

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